domingo, 9 de novembro de 2014

‘NÃO SE ABSTENHA DE FALAR E ENSINAR NAS REDES SOCIAIS’

Bem sabeis como, desde o primeiro dia em que pisei no distrito da Ásia, eu estive [com os irmãos] todo o tempo, trabalhando como escravo para o Senhor, com a maior humildade mental, e com lágrimas e provações, que me sobrevieram pelas conspirações dos judeus [governantes]; ao passo que não me refreei de vos falar coisa alguma que fosse proveitosa, nem de vos ensinar publicamente e de casa em casa.” — Atos 20:18-20, TNM.

O
 APÓSTOLO PAULO soube realmente aproveitar as oportunidades e os meios para ‘pregar essas boas novas do reino’, conforme ordem dada pelo seu Senhor Jesus. (Leia Mateus 28:19, 20) O contexto das palavras de Paulo escritas acima indicam que o método utilizado por ele para “ensinar” (primeiro “publicamente” e depois de “casa em casa”) era aplicado no primeiro caso à pregação pública, e, depois, indo de casa em casa, aos já feitos discípulos, e não como é difundido e aplicado hoje pelos do Corpo dos Governantes das Testemunhas de Jeová, isto é: ir às casas de todas as pessoas não-cristãs no mundo. O versículo 17 diz que Paulo, quando se encontrava em Mileto, ‘enviou mensageiros a Éfeso para que estes reunissem os anciãos da congregação cristã dali e os trouxessem para falar com Paulo’. Foi a estes anciãos que Paulo disse as palavras do texto já transcrito. Como exatamente funcionava o método utilizado por Paulo e de que modo podemos hoje imitá-lo?

   O método aplicado por Paulo consistia em duas etapas: 1) ele ‘falava e ensinava publicamente’ e 2) ‘falava e ensinava de casa em casa’ Vejamos como as Escrituras corroboram para a explicar como isso se dava no caso de Paulo para que todos nós hoje possamos aderir o método ao nosso ministério, e, com isso, retornar às verdadeiras origens da proclamação dessas boas novas do reino dos Deuses, ‘fazendo discípulos de pessoas de toda a terra, batizando-as em nome dos Pais, do Filho e do espírito santo’. — Mateus 24:14; 28:19, 20.

FALANDO E ENSINANDO “PUBLICAMENTE”. Quando Paulo mencionou que ‘falava e ensinava publicamente’ ele simplesmente aludia à sua obra de ‘fazer discípulos’ — conforme ordem dada pelo Messias — indo nas feiras livres, nas praças públicas ou onde houvesse grandes aglomerados de pessoas. Jesus ‘falava e ensinava publicamente’ todas as vezes que ‘entrava numa sinagoga’. Não raro os sábados eram reservados para esses fins e Jesus se aproveitava bem dessas oportunidades. (Marcos 1:21; 6:1, 2; Lucas 4:16) O nome “Sinagoga” significa “ajuntamento”.* Havia muitas em Jerusalém e até fora, em outras cidades e nações — onde houvesse judeus, ali havia sinagogas. Uma particularidade das antigas sinagogas era um repositório para rolos das Escrituras. Evidentemente, o costume mais antigo era guardar os rolos quer fora do edifício principal, quer numa sala separada, por motivos de segurança. Por fim, passaram a ser guardados numa arca ou caixa portátil, colocada em posição durante a adoração. Quem podia ‘falar e ensinar publicamente’ nas sinagogas? Qualquer pessoa que tivesse algo para falar e ensinar e que fosse “proveitoso”. Para organizar esses detalhes, havia o “presidente da sinagoga”. (Marcos 5:35; Atos 18:8) Portanto, quando alguém se prontificava a ‘falar e ensinar’ ali, as multidões — mesmo as que iam passando nos seus afazeres particulares — paravam para escutar o orador ‘falar e ensinar publicamente’.

   Longe de serem apenas monólogos, os discursos apresentados, por serem 'públicos', podiam ser interrompidos a qualquer momento e por qualquer pessoa. Qualquer um que, escutando, tivesse algo a acrescentar ou a questionar, o fazia livremente. Cabia ao orador adaptar suas palavras para atender ao interlocutor, sanando talvez suas dúvidas e questionamentos. Um dos efeitos mais atenuantes da pregação feita em público era que, uma vez que o orador tivesse atingido o ponto, isto é, plantado a sua 'fala e ensino' no coração dos ouvintes, muitos destes, como resultado, o seguiam querendo saber mais. Não raro muitos ‘tornavam-se crentes’, discípulos de Cristo, depois de ter ouvido o 'falar e ensinar publicamente’ nas sinagogas. (Leia Atos dos Apóstolos 13:14-48; 17:1-4) Qual seria o método que Paulo aplicava a seguir, como segundo método de fazer discípulos, 'edificando' e 'admoestando' aos agora crentes? — Atos 20:32; 2 Coríntios 10:8; 13:10.

FALANDO E ENSINANDO “DE CASA EM CASA”. Depois de ‘falar e ensinar publicamente’ e ter obtido os bons resultados de fazer que pessoas ‘se tornasse crentes’, o que aquele que ‘prega e ensina’ assim devia fazer agora? Talvez levar os novos convertidos para que ‘fossem batizados em o nome dos Pais, do Filho e do espírito santo’ num "corpo de água". (Mateus 28:19; Atos 8:36) Podemos concluir quer o trabalho daquele que ‘falava e ensinava publicamente’ terminava ai? Não mesmo! Aqueles novos discípulos agora precisariam de muita ajuda a nível mais personalizado para se fortalecerem na verdade! (Note Hebreus 5:13, 14; 1 Coríntios 3:1-9) Era ai que entrava o ‘falar e ensinar de casa em casa’. Sim, foi a este método que Paulo lembrou aos anciãos de Éfeso, quando disse que primeiro ‘falou e ensinou’ a eles desde uma sinagoga (ou “publicamente”) quando ainda não eram crentes e, depois de tê-los feito discípulos e batizado a todos eles, passou a ‘falar e a ensinar’ a nível individual, visitando-os um a um em suas próprias casas.# De que modo hoje podemos imitar tanto a Paulo quanto ao maior exemplo de todos (o próprio Cristo Jesus) em ‘fazer discípulos publicamente e de casa em casa’?

FALANDO E ENSINANDO HOJE “PUBLICAMENTE E DE CASA EM CASA”. Hoje não há mais sinagogas e tampouco conseguiremos ter bom êxito em falar às pessoas nas feiras livres ou em praças públicas. Onde se pode encontrar os grandes ajuntamentos de pessoas para que possamos cumprir com nosso trabalho de ‘falar e ensinar publicamente’? Seria a internete, com suas redes sociais borbulhantes de pessoas, o equivalente moderno das sinagogas de outrora? Caso a resposta seja sim, como se pode dá continuidade aos que nos escutam ali, ‘falando e ensinando de casa em casa’? O que fará você depois de obter as respostas a estas e a outras perguntas relacionadas? Imitará os grandes oradores públicos e também ‘falará e ensinará publicamente’? Dará atenção individualizada aos que porventura for atrás de você, declarando-se ‘crente’ naquilo que você ‘falou e ensinou’ a respeito das “boas novas do Reino dos Deuses”? As Testemunhas dos Deuses Santos disponibilizam com imenso prazer o próximo número de Cempertai! no intuito de ajudar a todos os que são evangelizadores das boas novas e que querem alcançar o máximo número de pessoas para que ouçam as “boas novas do Reino”. Clique na revista e leia-a inteira. Caso queira baixá-la em seu próprio computador, é só clicar aqui.















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  * Curiosamente, em Estudo Perspicaz das Escrituras (Vol. 3 pág. 596 a 598) os do Corpo dos Governantes preferiram não destacar o que estivera verazmente envolvido nas palavras ditas por Paulo aos anciãos de Éfeso, que era a estes já feitos discípulos que Paulo dirigiu as palavras de Atos 20:18-20.

  # Informações adicionais encontram-se nas páginas 23 a 27 de A Continela dejulho a setembro de 2013.


6 comentários:

Paulo Palma Ramos disse...

O principal problema na biografia de Jesus e da história do cristianismo é que o apóstolo Paulo, o grande divulgador do cristianismo, não menciona nas suas cartas (escritas entre 45 e 60 E.C.):
- que Jesus nasceu de uma Virgem chamada Maria (independentemente de essa informação ser falsa);
- que Jesus tinha vivido, uma ou duas décadas antes, na Galiléia;
- que Jesus foi baptizado por João Baptista;
- os discursos de Jesus;
- os milagres de Jesus (independentemente de serem falsos);
- os distúrbios que Jesus causou no Templo de Jerusalém;
- que Jesus foi traído por um discípulo/apóstolo

As cartas de Paulo parecem ser sobre um filho do Deus dos judeus. Este filho de Yahveh teria alegadamente revelado a Paulo (e a outros antes dele) que iria proceder muito brevemente a uma salvação dos judeus. Nada transparece que Paulo referir-se-ia a um homem da Galiléia chamado Jesus da Nazaré. Mas Paulo teria todo o interesse em convencer a sua audiência (os seus leitores) que o Jesus da Nazaré era o filho de Yahveh, caso tivesse conhecimento da história de Jesus da Nazaré).

http://quem-escreveu-torto.blogspot.pt/2013/06/paulo-sumario-sobre-cristo.html

Apóstolo TDS disse...

Prometo dá uma atenção às palavras e questionamentos do irmão. Realmente, nunca tinha reparado nestes detalhes. São importantes e revelam algo sobre o "Caminho". Se assim é, é do interesse de todos nós, cristãos sinceros, obter as respostas aos questionamentos levantados aqui pelo irmão Ramos.

Aguarde que falaremos mais sobre tudo isso


Apóstolo TDS

Anônimo disse...

Amei esta página! É a VERDADE mais pura!
DEUS nos AMA! EU AMO DEUS!

Anônimo disse...

Você deveria ter vergonha de se promover as custas das Testemunhas de Jeová que estão longe disso que você esta "ensinando" e divulgando. Usar imagens, fotos, ilustrações dos TJs. Saiba que isso é até mesmo CRIME. Mas Jeová está vendo tudo isso, e os encara como apóstata, você sabe disso né ?!

Apóstolo TDS disse...

'Nenhuma Testemunha tem a permissão de sequer comentar nos blogues' - Assim determina os do Corpo dos Governantes. Mas, como eles saberão se elas comentarem de forma anônima? É certo que eles tem seus meios de fazer isso fazem isso, monitorando os seus governados através do uso de técnicas de rastreamento. Assim, quando eles descobrem, desassociam. A irmã ou o irmão que comentou acima, já deve está com medo, pois é capaz de os do Corpo dos Governantes encontrarem ela através do IP de onde fez o comentário . . .

Irmão ou irmão, mostre a todos os que aqui vem onde está escrito que 'Jeová nos tem como apóstatas' e isso basta.


Apóstolo TDS

Apóstolo TDS disse...

Irmão Paulo Jorge Ramos, li todo o blogue do irmão.

Trata-se de pura blasfêmia contra os ensinamentos sagrados das Escrituras Sagradas de nossos Deuses santos Jeová.

Livre-se dessas coisas, irmão, antes da "revelação dos Filhos de Deus" - Romanos 8:19-24.

Apóstolo TDS